
De volta a pesadelos tão detestados ouço o choro
lembranças me mostram o que realmente foi tudo isso
vivendo numa ilustração que perdeu seu brilho
tudo virou cinzas quando naquele momento fiz o que não era
isso não pode ser um simples resultado de escolhas aleatórias
numa estrada escura andei no estreito dificulta mais os passos
em caminhos lentos e dolorosos meu coração tem sido despedaçado aos poucos
vestígios apenas tentam reanimar um sorriso
paredes sensíveis demais para quem procura uma saída
as lágrimas derretem todas as correntes
ao se render para a mentira tudo isso se torna justo
olhando através das brechas a luz tenta alcançar a escuridão do meu coração
o abismo que me prende cega
sendo culpado pela ignorância de um coração vazio
no desespero tento morrer para achar vida neste lugar frio
em ruas sujas ainda a uma esperança para um coração perdido
mas ao amanhecer apenas sei correr atrás do vento
e me machuco um pouco mais
então a dor o sofrimento já não faz mas sentido
vivendo uma imperfeição querendo mostrar algo sem macula
em tempos e tempos as fases da vida aparecem sem avisar
e quando se vê já foi longe demais para querer voltar e fingir que nada aconteceu
não há um outro caminho a seguir
uma única imagem nítida aparece diante dos olhos carregados de tristeza
alguém embaçado num espelho quebrado
vendo face a face então chegou a noite onde irei chorar por mim mesmo
pelo arrependimento de minhas escolhas erradas sem imaginar como tudo seria bem longe daqui ...
nesse corpo o sangue corre através de veias que já estão cansadas de manter um corpo infestado de pecado
as marcas continuam ali para te lembrar que VOCÊ tem limites ...
mesmo tão pra baixo novamente aquela voz ME garante
Haverá descanso após o pesadelo!
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